as tais palavrinhas de apreço ao sr. mike patton e cia.
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Talvez já não andemos nos mosh pits, já não façamos slam-dancings, stage-divings ou crowd-surfings. Mas continuamos a entoar os hinos de ontem a plenos pulmões, agora transformados em factos da vida. Não só berramos, como os sentimos como a nossa realidade. Aquilo eram profecias oferecidas de bandeja por um verdadeiro visionário. Profecias que não eram mais do que um retrato do nosso futuro como mulheres e homens adultos. Sad but true? Nem por isso. Lá está, ainda nos conseguimos rir, e vibrar com aquilo que nos toca o mais fundo do nosso ser, e cheirar a merda quando de merda se trata.
Não importa que eles lancem, ou não, um novo disco. Se for bom, é igual ao litro. Se for mau, igual ao litro é. O que verdadeiramente interessa é aquela mão cheia de álbuns. Aquela mão cheia que foi o nosso passado, é o nosso presente e será o nosso futuro. Cru e sardónico (não poderíamos desejar um melhor porta-estandarte para a nossa geração). Isso, e aquele concerto no dia 8 de Agosto, ou qualquer outro que eles tenham dado ou venham a dar. Sempre como se o tempo não passasse por eles. Nem por nós. Concertos de uma vida... Os FNM dão um espetáculo do caralho!! Perdoem-me o vernáculo.