afinal, ainda havia razão para ter fé

E os boatos deixaram de ser boatos. Os Faith No More vão mesmo voltar a reunir-se para - rejubilai comigo, camaradas europeus! - uma digressão estival pelo Velho Continente (tomem lá com esta, gringos!).
Não é que eu tenha deixado de ser contra a reunião de bandas, mas convenhamos que há reuniões e reuniões. E esta é daquelas que, quanto a mim, fazem todo o sentido. Ora vejam lá se não concordam comigo:

- Confesso que desconheço a actual situação económica dos restantes membros da banda, mas, quanto ao Mike Patton, não me parece que ele tenha grande necessidade de ressuscitar os Faith No More apenas para encher o bolso. Por favor, o homem tem uma editora, 625 projectos musicais nos quais se encontra envolvido e ainda faz uma perninha no cinema. Como tal, acho que não são os FNM que lhe vão pôr o pão na mesa...

- Digam o que disserem, os Faith No More continuam a ser uma banda relevante ainda hoje. Seja em 1989 ou em 2009, a sua música continua actual e, até, vital. Basta dizer que "Angel Dust" é um dos raros discos dos idos que continua a rodar insistentemente no meu estéreo. Para além disso, cheira-me que os FNM ainda são bem capazes de dar baile a muito bom músico dos nossos dias...

- Mas se ainda não estão convencidos, vou-me valer do irredutível argumento sentimental. Os Faith No More trazem-me muitas e doces recordações... Afinal, foi o meu primeiro concerto e, "Angel Dust" (ainda sem o "Easy"), o primeiro CD que adquiri com o 'meu próprio' dinheiro... I rest my case.

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