3 dias, 3 concertos pt. 1 - o desmaio

The Faint ao vivo no Lux (04.12.2008)


"Agenda Suicide"


"Dropkick the Punks"


"Desperate Guys"


"Paranoiattack"


"I Disappear"

Sete anos é muito tempo. Especialmente quando se trata do tempo que temos de aguardar para ver uma banda ao vivo. Três grandes discos deixam muita água na boca, mas um outro, o mais recente, bastante sofrível, por seu lado, deixa-nos deveras temerosos.
Devo admitir que não sabia o que esperar deste concerto dos The Faint, muito devido a essa grande desilusão (talvez a maior de 2008) que foi "Fasciinatiion". Mas nada como rumar ao Lux em noite chuvosa e de gripalhada para tirar as teimas.

À chegada, embora atrasada e já com os Sizo a aquecerem a plateia (entre idas ao WC, conversa e um ou dois giros pela sala, acabei por não ver grande coisa e, como tal, não me irei aqui pronunciar acerca da banda portuense), o piso inferior da discoteca lisboeta apresentava-se pouco composto em termos de multidão (talvez o público tenha sido desviado para um tal de Super Bock em Stock?). Nada que perturbasse grandemente os Faint que, com algum atraso relativamente ao previsto (quem já esperou sete anos concerteza não se importará de esperar mais 30 minutos, ou coisa que o valha), lá fizeram a sua entrada em palco.
Com Todd Fink à cabeça, espécie de híbrido cientista louco/pastilhado de Ibiza, Jacob Thiele como moço de trejeitos trendy e Dapose como metalhead de serviço (o baixista e o baterista, Joel Petersen e Carl Baechle, respectivamente, apresentavam-se bastante mais discretos), a banda fez uma abertura mortal com "Agenda Suicide", logo seguida de "Dropkick the Punks", o que logo me aqueceu corpo e mente, elevando-me as expectativas. Expectativas essas que, ao longo de todo o concerto, nunca viriam a ser defraudadas.

Num set composto por 18 temas (três no encore) que habilmente percorreram toda, ou quase toda, a discografia da banda (confesso que pouco conheço de "Media" ou da existência da banda como Norman Bailer), até os seis ou sete temas de "Fasciinatiion" interpretados resultaram bastante bem (o hit "The Geeks Were Right" ficaria para o encore).
Incisivo, conciso e dançante, como se quer num concerto do género. Devo dizer que, depois disto, não me arrependo absolutamente nada de ter 'perdido' The Walkmen.

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