avistamentos no chiado
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8BvhGk1vZKbbwJmb3yBZ-6Z7nk0f5a2MEBc_BPbIbM1vyGdOPmry8wAkpL8LBg4vglGBlU_O-fC-l4FXr3tBEHr_MvQwVFRTuNjv7tlY8LJo1a2zjtNcdQ3zfsykrJ2_JzxeeWCvRzPI1/s400/sightings5.jpg)
Um carro de assalto. O termo assenta que nem uma luva à música dos Sightings. Quem esteve no Museu do Chiado no passado dia 28, pôde comprovar que a banda não deixa os seus créditos por mãos alheias: esta atitude 'take no survivors' mantém-se, seja em disco ou ao vivo.
Durante pouco menos de uma hora, a banda foi construíndo a sua muralha sonora, na qual a distorção é pedra basilar e a poderosíssima secção rítmica desempenha um papel preponderante. Noise rock na sua vertente mais exploratória, que sobrecarregou as sinapses neuronais dos cerca de 20 ou 30 presentes. Verdadeiramente assombroso.
A primeira parte esteve a cargo dos italianos Jooklo Duo, adeptos fervorosos das experimentações sonoras. Uma actuação com alguns pontos de interesse, mas, de uma forma geral, pouco consistente. Ainda assim, nota muito positiva para o convidado, Tiago Miranda dos Loosers, que acabou, não raras vezes, por roubar o palco ao duo convertido a trio para a ocasião.