às vezes mais valia estarem quietinhos!
Hoje, ao ler o número mais recente da revista Magnet, deparei-me com uma entrevista ao Timothy Bracy (entre outros), dos recentemente extintos The Mendoza Line/Slow Dazzle, em que este diz, acerca de um concerto de Replacements, ao qual ele tinha ido durante a adolescência: "(...) It had to be one of the nights they were really transcendent, and I don't think, for a day in my life, that I was going to do anything other than what I've done. What never occurred to me was that a band could go up there and be sort of bad, and that you had this special access. You could see the guitars turning, and when it came together, it seemed so special. It seemed like you were in on something.".
Ao que eu dou comigo a pensar que o que me fazia mesmo falta agora era ter uma epifania destas na minha vida. Ter assim um flash, um clarão de luz deste calibre.
A coisa mais parecida que me aconteceu foi durante o secundário, para aí no meu 9º/10º ano, quando falámos de Charles Darwin e do seu darwinismo e que, como consequência, me fez preterir uma pacata vida de clasura num laboratório em detrimento de uma saudável vida de campo a observar as especiezinhas a evoluírem (aquilo que eu gosto de chamar a minha epifania da macroescala)... Ora, e podia lá haver pior epifania que esta?! Vida de campo, neste país, é mentira!... E já agora, vida de laboratório, idem idem aspas aspas!
Sabem o que vos digo?? Devia era ter visto uns quantos documentários acerca do Al Capone em miúda. Podia ser que a coisa despoletasse em mim uma epifania, e agora concerteza que seria uma pessoa extremamente mais bem sucedida e próspera no exercício de uma gloriosa carreira dedicada ao crime e à ignomínia, em vez de andar nestas palermices, que não dão prestígio nem dinheiro, de trabalhar com bichos e bichezas!
Ao que eu dou comigo a pensar que o que me fazia mesmo falta agora era ter uma epifania destas na minha vida. Ter assim um flash, um clarão de luz deste calibre.
A coisa mais parecida que me aconteceu foi durante o secundário, para aí no meu 9º/10º ano, quando falámos de Charles Darwin e do seu darwinismo e que, como consequência, me fez preterir uma pacata vida de clasura num laboratório em detrimento de uma saudável vida de campo a observar as especiezinhas a evoluírem (aquilo que eu gosto de chamar a minha epifania da macroescala)... Ora, e podia lá haver pior epifania que esta?! Vida de campo, neste país, é mentira!... E já agora, vida de laboratório, idem idem aspas aspas!
Sabem o que vos digo?? Devia era ter visto uns quantos documentários acerca do Al Capone em miúda. Podia ser que a coisa despoletasse em mim uma epifania, e agora concerteza que seria uma pessoa extremamente mais bem sucedida e próspera no exercício de uma gloriosa carreira dedicada ao crime e à ignomínia, em vez de andar nestas palermices, que não dão prestígio nem dinheiro, de trabalhar com bichos e bichezas!