dois é sempre melhor que um
Hoover – “The Lurid Traversal of Route 7” (1993, Dischord)
The Crownhate Ruin – “Until the Eagle Grins” (1996, Dischord)
Washington D.C., Dischord, Geoff Turner, WGNS Studio, Joseph McRedmond, Frederick T. Erskine, são estes os elementos físicos comuns.
Três anos separam estes dois álbums, mas apenas dois meses medeiam a separação dos Hoover e subsquente incepção dos Crownhate Ruin por dois dos elementos daqueles primeiros (McRedmond – guitarra e voz – e Erskine – baixo e voz).
O resultado é o expectável. “Until the Eagle Grins” é a evolução natural de “The Lurid Traversal of Route 7”. Extrapolando, os Crownhate Ruin (1994-1996) são a passo seguinte aos Hoover (1992-1994) na escala evolutiva.
Não encontramos aqui nada que seja produto do acaso, há uma maturação, uma coerência e um encadeamento lógico de ideias entre ambas as bandas que torna a transição imperceptível. Os pontos de divergência são justamente aquilo que as une.
A reter, em ambos os casos: post-hardcore esquizóide, ora ruidoso ora melódico, ora sofisticado ora primário, ideal para quem já não tem idade nem pachorra para romances químicos e afins. Deixa-nos a pensar no que teria sucedido se a evolução, não tendo sido interrompida por um fim tão prematuro, tivesse seguido o seu curso.
The Crownhate Ruin – “Until the Eagle Grins” (1996, Dischord)
Washington D.C., Dischord, Geoff Turner, WGNS Studio, Joseph McRedmond, Frederick T. Erskine, são estes os elementos físicos comuns.
Três anos separam estes dois álbums, mas apenas dois meses medeiam a separação dos Hoover e subsquente incepção dos Crownhate Ruin por dois dos elementos daqueles primeiros (McRedmond – guitarra e voz – e Erskine – baixo e voz).
O resultado é o expectável. “Until the Eagle Grins” é a evolução natural de “The Lurid Traversal of Route 7”. Extrapolando, os Crownhate Ruin (1994-1996) são a passo seguinte aos Hoover (1992-1994) na escala evolutiva.
Não encontramos aqui nada que seja produto do acaso, há uma maturação, uma coerência e um encadeamento lógico de ideias entre ambas as bandas que torna a transição imperceptível. Os pontos de divergência são justamente aquilo que as une.
A reter, em ambos os casos: post-hardcore esquizóide, ora ruidoso ora melódico, ora sofisticado ora primário, ideal para quem já não tem idade nem pachorra para romances químicos e afins. Deixa-nos a pensar no que teria sucedido se a evolução, não tendo sido interrompida por um fim tão prematuro, tivesse seguido o seu curso.