vaya con dios
At The Drive-In - “Vaya” (1999, Fearless)
Agora que os The Mars Volta se transformaram numa verdadeira masturbação de ego (ainda relevantes mas cada vez mais centrados neles próprios), importa recordar os primeiros passos de Cedric Bixler Zavala e Omar Rodriguez-Lopez nessa coisinha tão pequenina que foram os At The Drive-In.
E nada melhor do que começar pelo EP “Vaya”.
Se “in/CASINO/OUT” (1998, Fearless) marcou o ponto de viragem na carreira dos At The Drive-In e “Relationship of Command” (2000, Grand Royal) (que, não obstante ter sido produzido por um dos responsáveis máximos pela pior praga do virar do século, continua a ser um portento) lançou muitas das pistas que mais tarde viriam a ser exploradas pelos The Mars Volta, desde a experimentação iminente até à inclusão de elementos de ‘outras’ músicas, este “Vaya” constitui a transição, o meio termo entre dois planos, duas realidades paralelas para uma banda, já por si, altamente mutável.
E diz a sabedoria popular, e muito bem, que ‘no meio é que está a virtude’. O que neste caso lhes assenta que nem uma luva, uma vez que este EP é, em minha modestissíma opinião, um dos melhores e mais consistentes discos de post-hardcore de sempre. Daquela que é, sem dúvida, uma das mais interessantes bandas jamais geradas por essa ‘sick machine breeding a mass of shit’ que é a cena punk-hardcore.
Agora que os The Mars Volta se transformaram numa verdadeira masturbação de ego (ainda relevantes mas cada vez mais centrados neles próprios), importa recordar os primeiros passos de Cedric Bixler Zavala e Omar Rodriguez-Lopez nessa coisinha tão pequenina que foram os At The Drive-In.
E nada melhor do que começar pelo EP “Vaya”.
Se “in/CASINO/OUT” (1998, Fearless) marcou o ponto de viragem na carreira dos At The Drive-In e “Relationship of Command” (2000, Grand Royal) (que, não obstante ter sido produzido por um dos responsáveis máximos pela pior praga do virar do século, continua a ser um portento) lançou muitas das pistas que mais tarde viriam a ser exploradas pelos The Mars Volta, desde a experimentação iminente até à inclusão de elementos de ‘outras’ músicas, este “Vaya” constitui a transição, o meio termo entre dois planos, duas realidades paralelas para uma banda, já por si, altamente mutável.
E diz a sabedoria popular, e muito bem, que ‘no meio é que está a virtude’. O que neste caso lhes assenta que nem uma luva, uma vez que este EP é, em minha modestissíma opinião, um dos melhores e mais consistentes discos de post-hardcore de sempre. Daquela que é, sem dúvida, uma das mais interessantes bandas jamais geradas por essa ‘sick machine breeding a mass of shit’ que é a cena punk-hardcore.