o mundo fantástico do andar de cima (ou "o inferno são os outros")
“Fur - An Imaginary Portrait of Diane Arbus”, de Steven Shainberg
Imaginem como seria acordar um dia e olhar para o mundo de uma forma totalmente nova. Olhar pelos olhos de uma criança, sem qualquer espécie de ideias pré-formatadas acerca daquilo que o ser humano é ou deveria ser. Sem qualquer tipo de tabu, preconceito ou aversão. Olhar como se fosse a primeira vez que os nossos olhos tocassem as coisa terrenas. Aquele momento singular e irrepetível em que tudo nos parece estranho e maravilhoso. O primeiro contacto com a luz do mundo.
Imaginem que vos era concedido o previlégio de poderem participar num mundo fantástico, onde a bizarria se mistura com a normalidade. Onde não há julgamento nem danação.
Mas, afinal, o que é a normalidade? Algo que foi criado para que possamos sentir-nos bem com nós próprios. Que nos permita dormir descansados e desprezar ou sentir piedade de tudo aquilo que é diferente, que foge à normalidade. Porque, afinal, nós é que somos normais...
Imaginem agora que se apercebiam que os seres humanos que povoam esse mundo são isso mesmo. Seres humanos. Seres humanos sem qualquer tipo de terror irracional, de preconceito ou de desconfiança. Seres humanos perfeitamente adaptados ao mundo que os rodeia, que aceitaram plenamente a diferença, deles e dos outros. Não como um castigo ou punição, mas como algo normal... Eles atingiram a mais perfeita das normalidades.
Fomos nós que não nos soubemos adaptar a outras realidades, outras formas de estar na vida. Nós é que vivemos aterrorizados pela fobia de nos podermos vir a tornar, nós próprios, diferentes. Não seremos nós, então, os verdadeiros freaks, as aberrações? Aqueles que vivem constantemente desajustados e descompassados? Mas, afinal, o que é a normalidade?
Imaginem o que seria poder ver o mundo através dos olhos de Diane (Dee-ann) Arbus.
Imaginem como seria acordar um dia e olhar para o mundo de uma forma totalmente nova. Olhar pelos olhos de uma criança, sem qualquer espécie de ideias pré-formatadas acerca daquilo que o ser humano é ou deveria ser. Sem qualquer tipo de tabu, preconceito ou aversão. Olhar como se fosse a primeira vez que os nossos olhos tocassem as coisa terrenas. Aquele momento singular e irrepetível em que tudo nos parece estranho e maravilhoso. O primeiro contacto com a luz do mundo.
Imaginem que vos era concedido o previlégio de poderem participar num mundo fantástico, onde a bizarria se mistura com a normalidade. Onde não há julgamento nem danação.
Mas, afinal, o que é a normalidade? Algo que foi criado para que possamos sentir-nos bem com nós próprios. Que nos permita dormir descansados e desprezar ou sentir piedade de tudo aquilo que é diferente, que foge à normalidade. Porque, afinal, nós é que somos normais...
Imaginem agora que se apercebiam que os seres humanos que povoam esse mundo são isso mesmo. Seres humanos. Seres humanos sem qualquer tipo de terror irracional, de preconceito ou de desconfiança. Seres humanos perfeitamente adaptados ao mundo que os rodeia, que aceitaram plenamente a diferença, deles e dos outros. Não como um castigo ou punição, mas como algo normal... Eles atingiram a mais perfeita das normalidades.
Fomos nós que não nos soubemos adaptar a outras realidades, outras formas de estar na vida. Nós é que vivemos aterrorizados pela fobia de nos podermos vir a tornar, nós próprios, diferentes. Não seremos nós, então, os verdadeiros freaks, as aberrações? Aqueles que vivem constantemente desajustados e descompassados? Mas, afinal, o que é a normalidade?
Imaginem o que seria poder ver o mundo através dos olhos de Diane (Dee-ann) Arbus.