o belo do vinil pt. 2

Deerhunter - "Cryptograms + Fluorescent Grey EP" (2007, Kranky) (12" duplo): Após passar vários meses à procura do EP "Fluorescent Grey" a um preço aceitável (tarefa inglória!), eis que me deparo com este duplo vinil que reúne esse mesmo EP ao álbum "Cryptograms", do qual apenas tinha uma cópia gravada em CD-R.
Já tinha aqui citado "Cryptograms" como um dos álbuns do ano de 2007, e "Flourescent Grey" segue o mesmo fio condutor desse trabalho. Um grande EP, portanto.

You Say Party! We Say Die! - "Hit the Floor!" (2005, Sound Document/Reluctant) (12"): Álbum de estreia para este colectivo canadiano, que desde logo lança as bases para o seu dance-punk que pisca o olho à new wave. No entanto, do pouco que conheço do seu segundo álbum, este primeiro parece-me um registo muito mais directo e cru (no bom sentido).

E agora para os pequenotes...
The Ghost Frequency - "Never Before Have I Seen A Man Alive That Looks So Exactly Like A Skeleton" (2007, City Rockers) (7"): Isto quando uma pessoa começa a gostar à séria dos Klaxons, há uma série de outras coisas que vêm por arrasto. É o caso destes ingleses obcecados com um certo imaginário gore de série B, que, embora não se enquadrem bem no espectro, são puro vício! Então a faixa título deste 7" é do mais estupefaciente que tenho ouvido nos últimos tempos.
Põe qualquer um a mexer, mesmo que esteja morto (como se pode ver aqui e aqui)! Ideal para se ouvir em qualquer pista de dança, ou mesmo em casa, quando já se estoirou o orçamento, e nem sequer há dinheiro para sair à noite e dar um pézinho de dança.

The Moths - "Wild Birds/Games/Valentine" (2007, Label Fandango) (7" autografado): O que me chamou a atenção neste vinilo foi, para além do preço extremamente simpático, a editora, Label Fandango, uma subsidiária da Fierce Panda (investiguem aqui, pois o conceito é bastante interessante).
Simpático também é este trio de traças (que veio alterar por completo a minha opinião sobre este animal cujas larvas me esburacam a roupa e cheiram a merda quando são esborrachadas. Da próxima vez que assassinar uma serei, concerteza, muito mais humana e não tirarei prazer nenhum desse acto, como acontecia até agora. Adiante...), praticante de um rock & roll revivalista (garage, art-rock, new-rock, ou lá que diabo é que vocês lhe chamam hoje em dia!), na linha de Futureheads, Young Knives ou Art Brut.

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