diz que é uma espécie de magazine #2

Wire #284 (The Wire Tapper 18, Robert Wyatt, Invisible Jukebox: Han Bennink, Oxbow, Bristol Blues & Roots, Walter & Sabrina, Shape of Broad Minds, Ute Wassermann, Cross Platform: Camille Norment)

A Wire é a bíblia da música alternativa por excelência. Melhor dizendo, se a Magnet é a bíblia da música alternativa, a Wire será a bíblia da música ainda mais alternativa. Um verdadeiro compêndio de todos os universos musicais paralelos. Não há aqui música que passe na MTV 2, na Radar ou que possa ser encontrada numa vulgar loja de discos dita alternativa.
E é por isso que eu tanto aprecio esta revista. Porque quando a leio fico que nem boi a olhar para palácio (nesta edição escapa-se a matéria sobre Oxbow, bem como algumas das críticas), o que me diz que ainda há muito a descobrir e a conhecer e que este meio é virtualmente inesgotável. Ler a Wire é como ir ver discos à Ananana, daí que esta seja um dos seus pontos de venda em Lisboa e também o segundo onde a revista é mais barata (como é que eu me fui esquecer da Flur, cacete??).
A escrita é impecável e eloquente e o grafismo é dos mais bem conseguidos e clean de entre as revistas da especialidade. Para além disso, a secção de críticas é de um rigor arquivista.
A edição deste mês de Outubro traz ainda um CD sampler (The Wire Tapper), para ficarmos um bocadinho mais esclarecidos. Confiram aqui.

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