ms. oaktree e os sôtores

Hoje foi dia de cuidar da minha saúde.
Às 9h da manhã lá fui eu alegremente para o centro de saúde cá do burgo. Consulta marcada às 9h15, número 2, médica atrasa-se meia hora, com consultas marcadas de 15 em 15 minutos, a começarem às 9h... Lá para as 10h fui atendida, não está mal de todo.
Entro consultório adentro, "Sôtora, tem que me receitar qualquer coisa bem forte para este Rhinovirus malandro que me anda aqui a ratar as vias respiratórias superiores, porque eu não posso trabalhar nestas condições... E depois é o ar condicionado lá no laboratório, uma pessoa passa uma série de horas ali a apanhar com aquele frio glacial e depois acontecem destas coisas... Mas tem que ser, porque se não já viu o que era uma horde de Mycobacterium tuberculosis, entre outras bichezas, a pairarem corredores a fora e a propagarem-se que nem uns loucos desvairados? E se fossem daqueles meliantes multirresistentes? Era ver os miraflorenses a caírem que nem tordos!... O problema é que não é só no laboratório! É nos transportes públicos, nos restaurantes, nos cafés, nas lojas... É a paranóia dos ares cond...".
Conclusão, saio de lá com receitas para 1 mês de anti-histamínico porque as IgE específicas estão upa upa! lá em cima, mais 3 meses de um suplemento de ferro e ácido fólico (que é coisa de grávidas...) porque estou no limiar da anemia, e recomendações para fazer movimentos com as pernas e os pés enquanto estou sentada no laboratório e interromper a pílula durante algum tempo devido à má circulação e ao edema.
E eu a pensar que tinha só uma constipação.

Ah, e ainda falta a resolução do caso 'tendão de Aquiles'. As radiografias foram feitas hoje... Mas isso é assunto para uma outra estória, desta vez com o fisiatra como actor secundário.

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