the rules of attraction

Isto ultrapassa-me. Sinceramente. Não percebo, nunca percebi nem desejo perceber. Há coisas que se passam na noite que eu não compreendo nem quero compreender. Funcionamos melhor assim, eu e a noite. Eu metida comigo e todos metidos com todos.
Se calhar devia ser mais dada, mais simpática, mostrar-me mais disponível, enviar sinais, quanto mais não fosse numa perspectiva estritamente social, sem quaisquer segundas intenções subjacentes. Mas essa não sou eu. Não resulta comigo. E as 'segundas intenções subjacentes' muito menos.
Nunca fui pessoa de one-night stands, não vejo sentido algum em investir tempo e energia numa coisa perfeitamente efémera, da qual ninguém se vai lembrar no dia seguinte. Sou uma gaja muito mais virada para o amor (o que quer que isso signifique). Para algo que perdure, duradouro.
Não me choca a obscenidade, a promiscuidade, a impudência, o desbragamento. Há pessoas para quem isso funciona. Comigo não.

Posto isto, tive hoje conhecimento que a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa está a promover, no âmbito da Escola de Verão 2007, um curso designado "Geografias da Sedução na Lisboa à Noite" que versa, justamente, todos os aspectos do engate fácil na Lisboa nocturna.
Não consegui foi perceber se o objectivo a que o curso se propõe é puramente a análise do comportamento humano em tais situações ou se passará também pela instrução dos formandos nas artes e jogos de sedução. Seja como for, esta ricicularia vale 1,5 ECTS.
Uma tentativa para combater o insucesso escolar? Ou para aumentar a taxa de natalidade? Os interessados poderão ir aqui.

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